terça-feira, fevereiro 06, 2007

Quem é o aprendiz? (2)

Quando eu escrevi um texto, em 04/10/2006, em que citei uma frase dizendo “quando o discípulo está pronto, o mestre aparece”, alguém escreveu dizendo que já tinha lido uma frase semelhante, mas de natureza diversa: “quando o discípulo está pronto, o mestre desaparece”.

Apesar de entender o sentido colocado pela frase, em que o discípulo pronto já não teria mais razão de ter um mestre, alguém que o guie, ainda assim vejo que a primeira frase seja mais completa, porque fala de dois pontos de vistas necessários. O primeiro, que já mencionei no texto de 04/10/2006; o outro seria o seguinte: O mestre que aparece é, caso se possa dizer assim, o “Si Mesmo” do próprio discípulo.

Desta forma, entende-se que a única função do Mestre (que é, talvez, a mais sublime missão de um homem enquanto tal) é de despertar o discípulo para sua essência, e fazê-lo enxergar que o Mestre que ele vê fora, também está dentro.