Eu não falo
tudo que penso. Utilizo, antes, de uma peneira mental para dizer as coisas.
Dentro de meu entendimento, nós devemos chegar ao coração das pessoas para que
nossas idéias sejam aceitas, ou seja: há a necessidade de se comunicar, trazer
à tona algo em comum.
A simples
imposição de nossas opiniões não faz com que exista transformação; nem interna
(a de si mesmo), nem externa (a do próximo). Quem assim age cria uma fileira de
inimizades e mal-entendidos.
Dentro de
minha vida, magoei muitas pessoas sem necessidade devido a uma arrogância,
fruto do orgulho. Agora, tenho sido mais comedido no dizer o que penso, porque
busco um destino certo, tendo como alvo o coração de quem me escuta.
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Minha
principal busca é o autoconhecimento... A maior parte de minha vida foi
direcionada neste sentido: conhecer a verdade que está em meu coração. As
ingerências da Vida são os adjuvantes necessários que me levam a esta meta.
Vejo que eu
sou um oceano, e que no fundo dele tem uma pérola... esta pérola é meu próprio
coração. E aquilo que dá valor a esta pérola chama-se “Amor”, sendo o “Amor”
sinônimo do conhecimento do coração. O dia em que tiver fôlego suficiente para
mergulhar neste oceano e buscar esta pérola de verdade (que está escondida em
mim), finalmente terei chegado a meu destino.
Entendo, com
isso, que não se devem traçar planos preestabelecidos por mim, mas que devo
deixar que a vida trace meus planos, buscando, dentro do possível, estar de
acordo com minha própria natureza. Ou seja: uso meu discernimento para escolher
o que eu devo fazer dentro incomensurável riqueza da vida. O único trabalho que
tenho é que este discernimento esteja aguçado, ou seja, que ele seja capaz de
tirar vendas, véus e máscaras que impedem com que a Realidade seja encarada.
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