Como o cruzar do aço das espadas,
Cruzemos, meus lábios com os teus;
O teu olhar no meu a mergulhar
Achando dentro de mim um deus.
Tua boca que traz uma palavra,
Uma oração que lavra meu ser,
Em um só tempo torna-me livre,
Agrilhoado em tua língua
Pleno de viver.
Cruzar meus olhos com os teus
Como se fossem herdeiros
Do habitar
Neste reino que vem de Deus;
Estes olhos verdadeiros
Venho adorar.
Teu viver que é minha semente,
Estrada de mim ausente
Sem meu caminhar.
Teu corpo, imponente beleza,
Que traz a mim a certeza
De te amar.
Porto Velho, 24/08/2006
Nenhum comentário:
Postar um comentário