domingo, setembro 17, 2006

A PEDRA

“Tenho passado a vida
espargindo silêncio
com meus olhos alheios.
Não traz a trágica alma
senão órbitas vazias perante a Sombra:
E ela é enorme, impassível,
obedecendo ao doce fado que é
acomodar-me dentro de Si”.


São Paulo, fevereiro 1985

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